Não há dúvidas que a profissão de marceneiro exige do profissional amplos conhecimentos sobre as técnicas de fabricação de móveis, sobre matérias-primas utilizadas e as ferramentas necessárias para desenvolver seu trabalho, que são variadas, com diversas funções e exigem conhecimentos sobre sua operação.
Mas, além desses conhecimentos, o marceneiro precisa saber fazer um desenho técnico.
“Para que qualquer designer ou marceneiro possa entender um móvel, o projeto deve ser feito numa linguagem gráfica universal, que permita a compreensão de todos os envolvidos na fabricação. Numa fábrica de móveis de maior porte isso é ainda mais importante, porque é grande o número de envolvidos no processo, que vai desde projetistas, desenhistas e marceneiros a auxiliares. A linguagem gráfica universal utilizada é chamada de Desenho Técnico, um tipo de desenho que segue normas específicas de traçado e interpretação, elaboradas, normatizadas e padronizadas por entidades especializadas.”.
Então, quais instrumentos são usados na elaboração de um desenho técnico?
O primeiro instrumento de trabalho de quem planeja um móvel é o lápis. Deve ser escolhido em função da sua seção e da maciez do grafite. Quando utilizar o lápis para desenhar, durante o traçado, lembre-se que ele deve ser puxado e nunca empurrado.
As reguas graduadas também são fundamentais, pois a informação de medidas e o uso de escalas são fundamentais para qualquer projeto. Vale a pena destacar ainda que a régua “T” tem grande importância no desenho técnico, porque tem uma travessa perpendicular à haste, para que se tenha a possibilidade de fazer um traçado horizontal perfeito.
Já o esquadro é constituído por uma haste de aço que pode ser graduada e um cabo de madeira, plástico ou mesmo metal, que fazem entre si um ângulo de 90°. É usado para traçar retas perpendiculares entre si e para verificar se há perpendicularidade nas peças fabricadas.
Os compassos servem para traçar linhas curvas que sejam regulares, e também traçar circunferências e arcos. Além disso, podem ser usados para dividir circunferências e transportar medidas de desenho ou de uma peça a outra. Medem, em geral, de 100 a 250 mm.
O papel usado para desenhar também segue padrões de identificação. O formato básico do papel designado por “A0” (leia-se “A zero”) é um retângulo de 841 mm X 1.189 mm, o que significa uma área de 1m². Os outros formatos e medidas são: A1 – 594 X 481 mm, A2 – 420 X 594 mm, A3 – 297 X 420 mm; A4 – 210 X 297 mm e A5 – 148 X 210 mm.
créditos: Uov.com.br/cursos online-
Mahatma Gandhi
Nome completo Mohandas Karamchand Gandhi
Pseudônimo(s) Mahatma Gandhi, Bapu ji, Gandhi ji
Conhecido(a) por Movimento de independência da Índia, resistência não violenta
Nascimento 2 de outubro de 1869
Porbandar, Distrito de Kathiawar, Índia Britânica
Morte 30 de janeiro de 1948 (78 anos)
Nova Deli, Deli, Domínio da Índia
Nacionalidade Indiano
Progenitores Mãe: Putlibai Gandhi
Pai: Karamchand Uttamchand Gandhi
Cônjuge Kasturba Gandhi (1883–1944)
Filho(a)(s) 4
Alma mater University College London[1]
Inner Temple
Mohandas Karamchand Gandhi (Porbandar, 2 de outubro de 1869 – Nova Déli, 30 de janeiro de 1948) foi um advogado,[2] nacionalista, anticolonialista[3] e especialista em ética política indiana,[4] que empregou resistência não violenta para liderar a campanha bem-sucedida para a independência da Índia do Reino Unido,[5] e por sua vez, inspirar movimentos pelos direitos civis e liberdade em todo o mundo. O honorífico Mahātmā (sânscrito: "de grande alma", "venerável"),[6] aplicado a ele pela primeira vez em 1914 na África do Sul,[7] é agora usado em todo o mundo.
Nascido e criado em uma família hindu no litoral de Guzerate, oeste da Índia, e formado em direito no Inner Temple, Londres, Gandhi empregou pela primeira vez a desobediência civil não-violenta como advogado expatriado na África do Sul, na luta da comunidade indiana pelos direitos civis. Após seu retorno à Índia em 1915, ele começou a organizar camponeses, agricultores e trabalhadores urbanos para protestar contra o imposto sobre a terra e a discriminação excessiva. Assumindo a liderança do Congresso Nacional Indiano em 1921, Gandhi liderou campanhas nacionais para várias causas sociais e para alcançar o Swaraj ou o autogoverno.[8]
Gandhi levou os indianos a desafiar o imposto salino cobrado pelos ingleses com a Marcha do Sal, de 400 km, em 1930, e mais tarde pedindo aos britânicos que abandonassem a Índia em 1942. Ele foi preso por muitos anos, em várias ocasiões, na África do Sul e na Índia. Vivia modestamente em uma comunidade residencial autossuficiente e usava o dhoti e o xale indiano tradicional, entrelaçados com fios feitos à mão em um charkha. Comia comida vegetariana simples e também realizou longos jejuns como um meio de auto-purificação e protesto político.
A visão de Gandhi de uma Índia independente baseada no pluralismo religioso foi desafiada no início da década de 1940 por um novo nacionalismo muçulmano que exigia uma pátria muçulmana separada da Índia.[9] Em agosto de 1947, o Reino Unido concedeu a independência, mas o Império Britânico da Índia[9] foi dividido em dois domínios, a Índia de maioria hindu e o Paquistão de maioria muçulmana.[10] Como muitos indianos, muçulmanos e sikhs deslocados chegaram às suas novas terras, a violência religiosa irrompeu, especialmente em Panjabe e em Bengala. Evitando a celebração oficial da independência em Delhi, Gandhi visitou as áreas afetadas, tentando proporcionar consolo. Nos meses seguintes, ele realizou várias greves de fome para deter a violência religiosa. O último deles, realizado em 12 de janeiro de 1948, quando tinha 78 anos, também teve o objetivo indireto de pressionar a Índia a pagar alguns ativos em dinheiro devidos ao Paquistão.[11] Alguns indianos pensavam que Gandhi era muito complacente com os muçulmanos.[11][12] Entre eles estava Nathuram Godse, um nacionalista hindu, que assassinou Gandhi em 30 de janeiro de 1948, disparando três vezes contra seu peito.[12]
O aniversário de Gandhi, 2 de outubro, é comemorado na Índia como Gandhi Jayanti, um feriado nacional e em todo o mundo como o Dia Internacional da Não-Violência. Gandhi é comumente, embora não formalmente considerado o Pai da Pátria indiana.[13][14] Gandhi também é chamado de Bapu[15] (Guzerate: carinho por pai,[16] papa[16][17]).
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