quinta-feira, 1 de junho de 2023

É bom saber: O segundo, unidade de tempo

 O segundo, a unidade de tempo, é uma das sete grandezas fundamentais do Sistema Internacional de Unidades (SI). Primeiramente o segundo foi conhecido como sendo uma fração de 1/86400 do dia médio solar. Entretanto, essa definição era insatisfatória devido às flutuações nos movimentos de rotação e translação da Terra.

Em 1967/68 houve um encontro, a 13ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM), no qual foram discutidos vários assuntos relacionados à Metrologia, entre eles, o tempo. Foi então definido que o segundo passaria a ser baseado na transição entre dois níveis de energia de um átomo e o Césio (Cs133) foi o escolhido[1]. Ou seja, o segundo agora é definido como sendo a oscilação natural do Césio, que tem alta frequência e é muito mais estável.

Visando melhorar a precisão do segundo, foram desenvolvidos relógios atômicos (recebem esse nome porque trabalham manipulando átomos) que hoje em dia conseguem medir com uma incerteza de 10-18 s, ou seja, esse relógio atrasa 1 s a cada 31 bilhões de anos[2].    

Como o segundo é medido?

Antes de entender o funcionamento de um relógio atômico, precisamos relembrar alguns conceitos importantes, vamos lá! Um átomo possui um núcleo e uma eletrosfera, que é uma região composta por elétrons que ficam orbitando o núcleo. Essa eletrosfera é composta por diversas camadas, onde os elétrons podem ser encontrados. Um átomo em seu estado fundamental possui elétrons orbitando em camadas específicas. Se fornecermos energia (enviando um fóton, por exemplo) a um elétron, ele pode sair de sua camada e ir para uma outra camada de maior energia e o átomo agora deixa de estar no estado fundamental e passa para o estado excitado. Mas, para que isso ocorra, a energia que o elétron vai receber tem que ser igual à diferença de energia entre a camada que ele estava e a camada para o qual o elétron “pulou”.

Outro conceito importante é que energia e frequência são diretamente proporcionais, ou seja, quanto maior a frequência, maior a energia. A equação que relaciona as duas é: E = h · f, onde h é um valor constante.

Leia o artigo em:  Relógios atômicos: Medindo o segundo | A Ciência Explica (cienciaexplica.com.br)]









Simone de Beauvoir

Simone de Beauvoir (1908-1986) foi uma escritora francesa, filósofa existencialista, memorialista e feminista, considerada uma das maiores representantes do existencialismo na França. Manteve um longo e polêmico relacionamento amoroso com o filósofo Paul Sartre.

Com seus romances, ensaios e peças, nos quais transparece uma clara intenção didática, Simone de Beauvoir contribuiu para a expansão da consciência feminina na segunda metade do século XX.

Simone Lucie Ernestine de Marie Bertrand de Beauvoir, conhecida como Simone de Beauvoir, nasceu em Paris, França, no dia 9 de janeiro de 1908. Filha de um advogado e leitor compulsivo, desde a adolescência já pensava em ser escritora.

Entre 1913 e 1925, estudou no Institute Adeline Désir, uma escola católica para meninas. Em 1925, Simone de Beauvoir ingressou no curso de matemática do Instituto Católico de Paris e no curso de literatura e línguas no Institute Saint-Marie.

Em seguida, Simone de Beauvoir estudou Filosofia na Universidade de Sorbonne, onde entrou em contato com outros jovens intelectuais como René Maheu e Jean-Paul Sartre, com quem manteve um longo e polêmico relacionamento. Em 1929 concluiu o curso de Filosofia.

Em 1931, com 23 anos, Simone de Beauvoir foi nomeada professora de Filosofia na Universidade de Marseille, onde permaneceu até 1932. Em seguida foi transferida para Ruen. Em 1943, retornou à Paris como professora de Filosofia do Lycée Molière.

Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre

Simone de Beauvoir manteve um relacionamento aberto e um compartilhamento intelectual com o também filósofo Jean-Paul Sartre por mais de 50 anos. Nunca chegaram a se casar ou a ter filhos.

simone de beauvoir
Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre

Pensamentos de Simone de Beauvoir

Para entender as ideias pensadas por Simone de Beauvoir é preciso entender algumas concepções sociológicas da autora. Sua convivência com Sartre fez com que muitos dos seus pensamentos tivessem influência no existencialismo sartriano.

Simone de Beauvoir faleceu em Paris, França, no dia 14 de abril de 1986, vítima das complicações decorrentes de uma pneumonia, sendo enterrada no cemitério de Montparnasse em Paris, junto de seu companheiro.

Creditos:Dilva Frazão

É bacharel em Biblioteconomia pela UFPE e professora do ensino fundamental.

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